quinta-feira, 30 de janeiro de 2020

No alge do prazer

-Pode descer e abrir a porta?- Estou bem aqui de frente a sua casa. Não precisa vestir mais nada além do que você já está, você me deixa bem excitado. Nada de celular! Vamos deixar a sala pequena e todas as outras partes da casa. Gosto do jeito que me deixa louco e quando vejo, sua mão boba já está lá, procurando por algo que já está bem duro dentro da minha calça, vou as alturas quando vejo que já está na sua boca, te faço ficar nas pontas dos pés isso é prazeroso, vejo seus pés se contorcerem quando minha língua explora sua boceta quase lhe fazendo atingir o clímax, mas daí eu paro porquê quero ouvir você me pedindo pra continuar, então é a hora que fodo você com força, seus gemidos é um alívio para a minha alma os seus suspiro é um tranquilizante para minha mente. A melhor parte é o final e sempre acabamos debaixo do chuveiro, no final toda a casa está baguncanda, nosso sexo é tão selvagem que nem notei que a música estava alta. Desabamos na cama ao atingir os nossos limites, umas doses de Uísque e minutos depois começamos tudo de novo àquilo que todos desejam fazer. F.S

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

Uma razão para seguir : Cap 1 Pesadelo

Acordei exasperado de um sonho no qual eu estava me afogando. O mar agitado tentava mim engolir, levantei ziguezagueando caminhando pelo chão gelado. Precisei apenas apertar um botão e logo a luz do corredor se acendeu, o vento frio se estendia por toda a casa. A toalha molhada que ali havia, exalava seu cheiro. Ao abrir a geladeira o ar gelado que saia de dentro, lembrou me do sonho que tive. A água gelada me fez pigarrear. Na volta pro quarto notei que a luzinha de notificação do meu aparelho celular piscava diversas vezes. Isso despertou uma certa curiosidade, ao acender a tela do meu smartphone uma mensagem de texto. Era o Erick. Um velho amigo. Erick Paul - "Tô precisando conversar, me ligue de volta, quero te contar uma coisa." - Desliguei o telefone e voltei para a cama mergulhando de volta para o meu sono. Tendo que enfrentar meus pesadelos mais uma vez;o mar continuava com suas ondas fortes a bater sobre a porta. Era uma casinha no meio do oceano foi como se alguém tivesse mim arrastado para lá. As ondas eram criadas por um gigante que cortava as com um só golpe fazendo as bater mais forte na casa que havia no meio do oceano. Assustado de mais, no sonho corri para um esconderijo que eu achava ser secreto. O gigante, assolava todo o mar, eu parecia um filhote assustado, debaixo da cama. Raios e trovões cantavam no céu e eu apenas estava a derramar lágrimas. Por um segundo vi uma voz a mim chamar - filho ! Venha por aqui - A voz surgira em meio ao mar agitado. - Mãe ? - perguntei saindo do meu esconderijo. Minha voz estava rouca e o teto da casa escorria a água salgada do mar. Tentei concentrar na voz que me chamava mais uma vez, o gigante batia e batia criando ondas gigantescas que cobria toda a casa, mas ela continuava intacta sem sequer se abalar e eu não parava de chorar. Não suportava mais aquilo. O pesadelo parecia estar me devorando e não tinha nenhuma outra saída apenas uma porta, a qual o gigante tomara conta dela. - filho você consegue - disse a voz misteriosa surgindo novamente. Dessa vez uma luz iluminava todo o céu, afastando o gigante para longe. Corri até a porta rapidamente, porém a luz não durou muito e então o gigante veio em direção a casa, dando seus passos largos e fazendo novas e enormes ondas. Seus gritos ecoou por todo o mar, o vento forte empurrou-me para dentro da casa mim fazendo bater contra a parede molhada, novamente a cama era meu esconderijo seguro. Não sabia mais o que fazer a respeito. O homem não me deixava sair e não ouvi a voz a mim chamar. Não suportava mais aquele chão molhado, o barulho das ondas batendo nas pedras o som da tempestade era única coisa que se ouvia além dos berros do homem gigantesco. Ele não parava de bater na casa que sequer se abalava. Ela era mesmo a prova de gigantes. - filho você consegue - disse a voz surgindo mais uma vez do além. - Mãe… mamãe ! Socorro ! - comecei a gritar por ajuda. Porém a voz não podia fazer nada, foi só aí então que notei que eu era apenas uma criança e que por isso eu me escondia debaixo da cama. O gigante ficou cada vez mais bravo, quando comecei a gritar. Dessa vez ele criara uma onda que veio com toda sua força adentrando na casa me fazendo provar da água salgada que também fez meus olhos arderem. Sentir que estava me afogando quando finalmente vi uma luz surgir debaixo da cama me chamando para lá. Meu corpo fransino de garotinho de oito anos nadou contra a água salgada indo rumo em direção a luz. Foi daí que percebi que àquele pesadelo era na verdade uma velha lembrança do meu passado e aquela a voz era da minha mãe, quando tentava me ajudar e o gigante era o meu pai. Em seus dias ruins, quando estava fora de si. A casa no meio do oceano era apenas minha cama. Fui arrastado para um pesadelo quase real, era apenas um de apenas muito tempo. Quando voltei para debaixo da cama meu pai arrancou a mesma com suas fortes mãos, jogando-a para longe. Me deixando indefeso e descoberto, antes que ele pudesse me pegar fui acordado desse pesadelo no piscar de olhos. Acordei tirando de cima de mim todo o cobertor que me envolvia o lugar estava encharcado do meu suor. Bem longe lá no horizonte os primeiros raios de Sol tocava a terra. Meus pensamentos ainda focavam no pesadelo que eu acabara de ter. Coração acelerado e respiração ofegante, eu não estava no meu estado normal. Agarrei firmemente o travesseiro apertando-o como se eu estivesse estrangulando uma pessoa. Logo joguei para longe, que acertou o espelho, me contive para não gritar. Respirei fundo e peguei um outro travesseiro que estava ao meu lado colocando sobre ele minha cabeça inclinada para o teto, que permanecia escuro. Não queria fechar os meus olhos para não ter que voltar e não cair na armadilha do sonho outra vez. Comecei a viajar por entre meus pensamentos e neles encontrei com uma lembrança, uma lembrança de alguém que se fora para sempre. Ela era a garota mais que perfeita para um cara como eu, ela era compreensiva e carinhosa comigo. Mim entendia quando eu tinha meus ataques malucos. Era também a única que não me taxavam de louco ou algo do tipo. No canto dos meus olhos lágrimas começaram a rolar molhando o travesseiro. Foi uma lembrança boa, até que veio veio outra que já mais fosse pensar. A do acidente e essa foi a pior de todas. Tento sacudir a cabeça de uma lado para o outro tentando fazer com que o pensamento desapareça, mas não adiantou. Tive que vê a imagem da minha namorada morta, presa nas ferragens de um carro, eu realmente não conseguia fazer essa lembrança ir embora. Comecei a chorar sem parar dessa vez foi pra valer,como se não bastasse o pesadelo agora surge em minha mente está lembrança ruim. Enxugando minhas lágrimas fiquei sentado no meio da cama com meu queixo sobre meus joelhos, não estava muito afim de vê o que quer seja na internet. Queria apenas fazer aquelas coisa desaparecer, deixar comigo apenas as coisas boas que vivi até alí. Logo imaginei na mensagem do Erick isso me fez desviar meus pensamentos das lembranças ruins. Estava curioso, estava ansioso para saber o que tanto ele queria me dizer. De qualquer modo ele estava puto comigo e eu já imaginava como ele iria mim tratar. Um sorriso surgiu no canto da minha boca, não ia demorar muito até eu falar com ele já estava quase amanhecendo. Fiquei tão cansado que voltei a deitar novamente. Meus olhos estavam cansados e eu precisava tirar apenas um cochilo antes de levantar, pra começar mais uma jornada da minha vida. Pouco a pouco fui fechando os olhos e quando eu pensava que estava tudo bem comecei a entra em um sonho ainda acordado. Levantei rapidamente, a última coisa que eu queria era ter que sonhar. - Mais que droga ! - berro comigo mesmo. Dessa vez fui obrigado a levantar da cama e ir vê TV, olhei no celular as horas que marcava 4:20am - ninguém merece isso - digo bem baixinho procurando com meus pés as minhas pantufas. Calço e saio arrastando os pés pela casa, como se fosse um zumbi ambulante. Vou até a geladeira a procura de um pedaço de pizza, não encontro nada além de leite e refrigerante e algumas garrafas de água lá. Escoro sobre a porta e fico a pensar no que fazer em plena quatro da manhã. Voltei meus olhos para a mesa que continha umas bananas, vitamina era a única coisa que eu poderia fazer naquela madrugada. Senti uma preguiça tomando meu corpo, eu não estava muito afim de fazer nada, mas precisava tomar alguma coisa só pra descontrair meus pensamentos. Finalmente saio da cozinha satisfeito e vou direto para o sofá ligara a TV, ligo-a e no primeiro canal está passando um filme qualquer não tenho paciência e saio mudando de canal procurando algo que realmente me prenda a vê-lo. Não sei mais o que fazer a TV não consegue prender minha atenção, talvez eu pudesse escutar algumas músicas do meu aparelho MP3, mas nem isso estava ajudando. Mais uma vez lá estava eu caminhando de volta para o quarto, meu estômago estava embrulhando acredito que bebi vitamina de mais. Ignorei o enjôo que sentia pegando o travesseiro que joguei em direção ao espelho do guarda-roupa. Pulei na cama sentir minha barriga chacoalhar estava cheia de mais. Voltei a minha atenção para a tela do meu aparelho celular olhando novamente para as horas que ainda marcavam 4:56am logo daria sete e eu sequer dormir mais um pouco. Prevejo que o dia vai ser longo, -espero que eu não fique estressado - digo caindo na cama de braços abertos. Dessa vez todas as coisas que tinha pensado eu as esqueci, sentir que estava tudo voltando ao normal. Sentir um leve cochilo tomar conta dos meus olhos e não vi nenhum sinal de pesadelo ou sonho ruim chegando para mim perturbar.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

O lado escuro

Tô caminhando pelo lado escuro da minha mente, pensando nas coisas que, quero fazer com você. Vou começar chupando sua boceta, quero te ouvir gemer alto, quando eu te fazer gozar com a minha língua. Tô louco pra cai na sua boceta como armadilha, quero sentir o meu pau na sua garganta... Quero te foder de várias formas. Sinta me dentro de você, quero te fazer gozar quando meu pau penetrar em você. Quero chupar sua boceta como você nunca viu, você é boa em fazer boquete no meu pau. Gosto ainda mais quando ele vai fundo na sua garganta. Garota estou andando no lado escuro da minha mente, tô imaginando você cavalgar várias vezes no meu pau me deixando satisfeito. Tô querendo te foder de várias formas possíveis... Você é boa no que faz, nós somos bons, juntos somos insaciáveis. Quero te fazer gozar em plena manhã, me faça gozar antes do Sol nascer, quero cair na sua boceta como armadilha. Tô afim de muitas coisas. Estou andando no lado escuro da minha mente. Tô querendo gozar várias vezes com meu pau na sua boca, quero muito vê você se contocer quando eu atingir seu ponto G. Tô pensando em várias formas de foder você. Estou caminhando pelo lado escuro da minha mente. Fábio Souza

quinta-feira, 4 de outubro de 2018

Uma razão para seguir Texto 5 Lembrança

    Naquele dia as coisas pareciam estar caminhando bem. Isso foi até eu receber uma ligação, de um número desconhecido na minha volta pra casa. Uma risada irônica soou do outro lado do telefone. Saquei na hora quem era o autor daquela risada esganiçada. - como você ousa ligar para mim, depois de todo esse tempo que se passou?- Indago com os nervos a flor da pele cerrando o punho. A pessoa não mim disse nada, apenas sorriu novamente. Desliguei de imediato o telefone, procurando em meu bolso as chaves para destrancar a porta. De algum modo ficou impossível abrir a porta, fui tomado por uma raiva tamanha que me fez perder o controle. Comecei então a dar diversos socos na porta. - Droga... Droga... Droga... Droga!- Gritei com os dentes cerrados, no  último  notei que manchas de sangue escorriam na madeira firme e áspera. Olhei então para às minhas mãos elas estavam totalmente arrebentadas, o sangue escorria pelos meus dedos sem parar. -Aaah... Mas que inferno!- Gritei ignorando totalmente a dor que sentia. Colocando porta a dentro com apenas um chute, ao cair a porta fez um som estrondoso que ecoou por toda parte da casa. - Ótimo! Mais um trabalho- Digo Agachando-me para pegar minha mochila. As dores não paravam de surgir e o sangue das minhas mãos não paravam de escorrerem. Quando olho para o lado a vizinha me encara com uma expressão de preocupada. Não digo uma só palavra à ela, mas aquele momento me arrastou para um passado, no qual eu nunca quis voltar a pensar. E a história se repete ao menos na minha cabeça, esse pensamento surge dentro de mim. Era um Sábado qualquer quando eu planejava sair com a Estela minha namorada. Tinha dito para minha mãe que iríamos a uma festa na casa de um amigo da Estela. Tudo estava planejado, mas ao cair da noite as coisas mudaram. Vi que a Estela falava com um cara assim que chegamos a festa, ela veio trazendo pelo braço um jovem que parecia um filhote assustado. - Amor? Quero que você conheça meu amigo Erick Paul - - Ele é de boa!- Concluí ela tomando um gole de uma bebida qualquer. - Oi, sou o Erick !-. - Eu sou o Alec -. Digo pegando na sua mão. Acentiu ele com a cabeça. - fique a vontade! Diz sumindo de volta na multidão. Consegui avistar a Estela de longe, conversando com mais dois rapazes diferentes e não era o Erick ou qualquer outros que eu poderia reconhecer. Achei estranho e caminhei em direção de onde eles estavam, parece que os dois babacas não ficaram muito felizes em me vê chegando e foram para o outro lado, encontrar com sua turma. - Aí? Quem são esses caras que você tanto conversa? - Pergunto puxando ela para pertinho de mim beijando-a . São só uns amigos - Diz ela mais uma vez virando um gole da bebida. Depois de dançarmos e beber mais do que devia, as coisas ficaram estranhas. Era por volta da meia- noite e quarenta da madrugada quando a Estela veio me chamar para sair. - Amor vamos dar uma volta pela cidade? - Pergunta ela mim puxando pelo punho. - Mas, amor e a festa? - Inadago. Assim como os outros amigos,Estela não estava mais sóbria. - Relaxa vamos voltar em alguns minutos -. Fala ela convencida. - Amor você está bêbada! - digo tentando convence-la do contrário. Não adiantou. - Talvez fossemos pra casa -. Digo. - Qual é Alec eu também não estou afim, mas quem sabe não pode ser divertido? - Responde Erick fingindo estar empolgado. - Que merda cara entra logo na droga do carro. Berrou um dos caras . Esses amigos da Estela eram mais velhos que a gente. Ignorei o que ele e disse e entrei no carro, pois minha namorada já estava dentro. Demos algumas voltas passando pelo centro da cidade, depois vi o motorista pegar uma rodovia que dava pra fora da cidade. - Talvez eles só querem ir ao monte - esse  pensamento surgi na minha cabeça me fazendo esquecer outras coisas que poderiam acontecer. Eu estava certo, logo ele entrou na estrada de chão que dava acesso ao lugar mais alto da cidade. - Gente ! Gente ! Onde estamos indo? - Erick quis saber. - Fica quieto seu bunda mole - retruca outro rapaz de barba rala e cabelo de guitarrista. - Também quero sabe! - Digo fingindo não saber para onde íamos. - É surpresa - responde Estela mordendo minha orelha. Ascenti abrindo um meio sorriso.  Todos sentimos que o motorista estava indo rápido de mais e todos começaram a estranhar o comportamento dele. - Aí cara vai devagar! -  O rapaz que tinha cabelo de guitarrista falou, dando um tapinha no ombro do amigo, pedindo que reduzisse a velocidade. - Qual é a tua  Ivy ? Pergunta ele pisando ainda mais fundo no acelerador. Tudo ali começou a fugir do controle, todos ficaram eufórico, pedindo que ele parasse a droga do carro. - Vocês parecem um bando de bichinhas assustadas -.  Fala ele em  desdém ao vê nosso medo e pavor estampados nas nossas caras. Ele sequer obedeceu o seu amigo e continuou a desafiar o perigo. - Vou conseguir fazer essa curva com vocês, falei pra galera que conseguiria fazer essa curva com passageiros, e olha só vocês são meus passageiros -. Gritou ele quando trocava de macha olhando para o Ivy e depois para a gente. - Cara olha pra frente! - gritei segurando firme a Estela. A risada dele parecia de um maluco psicopata. O Erick estava tremendo todos ali estavam com medo.  Erick então começou a entrar em pânico. - Não quero morrer! Não quero morrer! Por favor não quero morrer- Ele estava desesperado, eu estava também, mas não quis demonstrar isso. Por que de nada ia valer se todos entrassem em pânico e desespero. - Erick ninguém vai morrer aqui - digo tentando acalmá-lo.  Estela me olha com um olha de arrependimento de ter vindo para aquele passeio.  - Vai ficar tudo bem - digo dando lhe um selinho. Ela apenas balança a cabeça em negativa e os olhos cheios de lágrimas. O Ivy ficara tão assustado que não conseguiu mais dizer uma palavra. Mas já era tarde pra dizer alguma coisa, quando o motorista tentou reduzir e todos ali falarem ao mesmo tempo. - Cuidado com a... Um som já mais ouvido, som de vidros se despedaçando e sucatas sendo amassada e gritos de desespero. Depois não se ouviu mais nada, o carro capota-ra por diversas e diversas vezes na estrada deserta, tudo estava escuro, a dor de alguns ossos quebrados me trouxe de volta, sentir um dos meus braços dividido em dois lugares, um buraco surgiu na minha cabeça, o corpo da Estela estava de uma forma tão estranha, quem nem sei como descrever. Com o impacto ela foi pra frente do carro e parte do seu corpo foi amassada. Erick continuava desacordado, preso ao cinto de segurança. Não vi o Ivy ele fora arremessado para fora do carro. Mas o motorista também estava lá. Tive um dos pés preso. Eu só estava com o pensamento de que tudo ia ficar bem e que todos estariam em suas casas sãs e salvos. Não queria ter que ficar ali e vê minha namorada amassada. Comecei a indagar por quê que eu fui o único a estar acordado ali, para vê toda aquela cena. Na esperança e talvez por está em choque e sem pensar direito comecei a chamar a Estela. - Estela ! Estela! - A saliva em minha boca misturou se com meu sangue, senti um gosto de ferro. A noite ficou tão pesada, todo meu corpo doía e dores e mais dores. Meu choro abafado e minha voz esganiçada como se estivesse sendo esmagado por um peso maior que eu. Tentando me manter vivo comecei a balançar o Erick devagarinho, chamando-o - Erick ! Erick ! -. Mas não obtive resposta alguma sequer. Levei minha mão até o pulso dele que ainda batia fraquinho. Ouvir uma música vinda de algum aparelho celular, em meio às ferragens tentei encontrar o telefone que não parava de tocar e eu queria ele assim. - Droga, onde está? - disse procurando o tal aparelho celular. Mais uma vez ele toca e finalmente encontrei, era o Alex primo do Erick era assim que estava gravado seu contato. - Aí Erick a tia tá preocupada, ela quer saber onde você está. Diz ele sem saber do pior. - Erick é você?  Você está bem cara? -. Alex quis saber. - Oi Alex, aqui é o Alec amigo do Erick, por favor chame a emergência pra estrada que dá acesso ao monte. Por favor venha rápido. - Quem é você? Por favor responda. Não pude dizer mais nada por quê uma escuridão tomou conta dos meus olhos me fazendo ficar desacordado. Vê a Estela inerte bem pertinho de mim me fez cair em um desmaio tamanho. Voltei a despertar novamente, sentindo várias dores, e o cheiro de sangue começou a pairar no ar. Ouvir alguém tossi...  Erick! Erick por favor fica comigo seu primo já deve ter chamado a emergência. Digo, mas não obtive resposta. Ele apenas tossiu atordoado e confuso. Sua perna se prendera a uma barra de ferro. Ouvi então gritos da sirene finalmente a emergência chegou, meus momentos sozinho ali com alguns mortos e outros desacordado me fez acreditar que tudo ia ficar bem. Ouvi pisadas de inúmeras pessoas e gritos de pais desesperados. A polícia interditou o local deixando apenas que os familiares se aproximassem. Foram quatro horas de tensão. - Temos um acordado - disse um dos policiais tragam algo para cortarem o cinto -. Por favor eu não, ele ! - implorei que tirasse o Erick primeiro. - o homem fardado de amarelo ascentio com a cabeça. - Está bem vamos tirar o outro que está desacordado, mas está respirando -. Depois que o Erick foi tirado das ferragens em seguida fui o segundo a ser tirado. - Encontramos outro corpo é de um jovem de seus vinte e cinco a vinte e seis anos., Está sem vida -. Ouvir um policial dizer de longe. Eram tantas pessoas ali, inclusive vi minha mãe que logo veio correndo até mim. - Alec meu filho o que aconteceu?  - chorando ela quis saber. - Mãe... - minha voz não saiu e logo comecei até algum ataque. - ajuda aqui rápido ele está tendo uma parada cardíaca.  Ouvir apenas o som do vento frio e dos gritos e vozes de pessoas falando ao mesmo tempo. Depois disso não me lembro de mais nada. Acordo em um quarto o cheiro parecia de hospital. Que ironia eu estava em um. - Calma você está bem, só teve uma parada cardíaca devido as lesões internas que levou, mas os médicos lhe trouxeram de volta - Diz ela tentando mim consolar. Olho para meu braço e está com barras de metal e uma das minhas pernas está engessada. - Porquê minha perna está engessada? Pergunto curioso, com as cenas e os gritos daquele momento passando em minha cabeça. Sua perna também estava fraturada, mas sua adrenalina não deixou você sentir a dor dela. - Onde estão os outros? - minha voz ainda continuava esganiçada. - Descanse um pouco, eu sinto muito -. Responde ela dando um meio sorriso. As lágrimas surgem sem parar, e raiva, medo, dor tudo junto,e fazem querer não estar ali. Tento pensar que é possível voltar no tempo e concertar tudo. Começo entrar em colapso nervoso arrancando tudo do meu corpo. Começo então a gritar chamando toda a atenção das pessoas que ali estavam. Estou prestes a enlouquecer. - Senhor Alec! Por favor se acalme!Está se ferindo ! -. Por favor!Chame o Dr.Felipe e a mãe do Alec -. Grita a enfermeira dando ordens para um outro ajudante. - Filho! Meu filho! Minha mãe aparece as pressas adentrando no quarto no qual eu estava com barras de ferro e gesssos em algumas partes do meu corpo. - Senhora Anna sou o médico do Alec -. Cumprimenta o homem de jaleco branco a minha mãe - . Mas eu estou nervoso de mais para focar na conversa. - Segurem ele e dêem mais morfina,  e faça com que ele durma novamente - . Sentir algumas dores aliviar, mas logo meus olhos ficaram pesados. Me fazendo mergulhar para um outro sonho. Fui arrastado dessa lembrança por ouvir uma voz a me chamar. - Vizinho? Vizinho? - a voz continuava a insistir. - Vizinho você está bem? -. Era como se eu estivesse sonhando acordado dentro de um outro sonho. Quando finalmente despertei e olhei para o lado, disse. - Ah é você ! - Digo olhando para as minhas mãos que continua a sangrar. Olho para a porta que está fora do seu lugar e depois para a mochila do trabalho que estava no chão. - Estou bem obrigado ! - falo dando de ombros pegando a mochila,e passando por cima da porta que fora arrancada. Fábio Souza

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Uma razão para seguir Texto 4 Decisão

Ontem não teve almoço e nem conversa. O bom é que minha noite foi tranquila. No restaurante da empresa, em um lugar mais tranquilo, de longe vejo meu amigo caminhando em direção a minha mesa na qual estou sentado. Ele logo abre um largo sorriso. - Vejo que alguém dormiu bem essa noite -. Digo tomando um gole do suco de laranja e virando a página do livro para ir para página seguinte. - Pois é e você não sabe o quanto!. Responde ele puxando a cadeira para se sentar.- Pensei que ontem fossemos falar disso no almoço?-. Indago. A resposta dele foi precisa. - Então para onde nós vamos?- Pergunto tomando outro gole do meu suco. - Pra começar o que você está lendo? E que livro é esse? Parece estar lendo um romance erótico, por que a cada parágrafo ele lhe faz abrir um sorriso meio estranho meio de quem vai ter um orgasmo. Por um minuto ignorei as perguntas do Erick. - Alec! Ele berra. Dando um tapa sobre a mesa. - Oi! Respondo com os olhos esbugalhados como se tivesse visto um fantasma. - Que foi?- Pergunto encarando para ele. - Perguntei do livro seu idiota pervertido. Responde ele tirando algo do bolso. - Ah sim estou lendo GRAY... Antes que concluo ele me interrompe fazendo uma pergunta tosca. - Quem é esse GRAY?-. Ele parece ter ficado interessado na história. - Ele é o cara que fode mais do que eu e você quando vamos a uma festa atrás das melhores garotas. - Mais do que você, é que quis dizer não é? Não vem com essa não, eu não sou o tipo de cara que pega garotas em festa. Sou um romântico incurável. Conclui ele em desaprovação sobre meus lances casuais. - Vamos amanhã para o Rio de Janeiro, vê minha garota. Concordo balançando a cabeça. Focado de mais no livro, nem notei o Erick levantando da mesa. Só tinha alguns minutos até começar a trabalhar novamente. Sorrio com mais um parágrafo, termino de lê a página e marco a seguinte para poder lê outra hora. Levanto da mesa e caminho até a lixeira para jogar algumas migalhas de comida fora. Fábio Souza

Uma razão para seguir Texto 3 Esquentado 1° dia parte 2

No estacionamento do meu trabalho notei que o Erick me esperava. Fiquei ansioso para ouvir o que ele tanto queria mim contar. Algo tinha mudado ele estava sério, e logo fiquei preocupado. Desliguei o motor da Harley e desci rapidamente indo em direção a ele, procurando saber o que tinha acontecido. Mas sou empurrado para trás aos berros. - Sai fora! Ele grita. Como eu já conhecia o Erick, sequer me importei com o empurrão e os gritos dele. Ele estava chateado porquê não respondi a mensagem ou retornei sua ligação. - Você poderia ter ido a minha casa e nem precisaria mim mandar mensagem. Sabe que não sou fã de resolver as coisas por telefone. Retruco levantando os braços. - Vá se ferra Alec! Ele responde, antes que as portas do elevador se fechem. - Isso não me assusta. Digo em voz baixa. Sei que daqui há alguns minutos ou quem sabe no almoço ele vem mim procurar. Ele só está estressado, digo em meus pensamentos. Chamo o elevador e aperto o botão que dar acesso ao corredor da minha sala. Ao entrar, por pouco não caio de costas, uma pilha infernal de pastas para mim poder organizar. Só espero não ficar com dor de cabeça como da última vez. Pego a primeira pasta e começo a dar uma olhada, procurando algum erro ou algo fora do normal. Ouço alguém bater na porta. Então peço para seja lá quem for entrar. - Escuta aqui seu! Seu! Antes que a frase do Erick se complete eu interrompo em tom sarcástico. - Hora! Veja se não é o Erick o grande!. Fechando a pasta que estava na minha mão e jogando de volta para a pilha de onde eu a tirei. - Antes de você abrir essa boca , fique já você sabendo que não resolvo nada pelo telefone. Digo em sinal de aviso pegando um copo descartável. - Olha me desculpe por agora a pouco, fiquei com raiva já que você não me ligou. Diz ele tentando se explicar. - Olha! Erick o grande! Mim pedindo desculpas. Antes que eu podesse falar mais alguma coisa ele me interrompe. - Não enche seu merda. Fala tomando o copo descartável da minha mão. Por pouco gotas d'água não respingaram nas pastas sobre a mesa. Fui direto ao ponto ignorando tudo o que aconteceu. Erick estava apaixonado, só faltava planar no ar de tanto amor. Aquilo me fazia ter enjôos. - Ela é incrível. Fala ele com os olhos brilhando, feito criança quando vê chocolate. Dou de ombros pegando outro copo descartável. Perguntei o que ele queria que fizesse a respeito. - Quero que você vá comigo até a cidade onde ela mora, vou fazer uma surpresa pra ela. Cuspo para fora toda água que havia na minha boca, borrifando as flores na janela como se eu fosse algum borrifador. Logo volto ao normal. - E onde ela mora meu caro amigo Erick?. Pergunto ainda surpreso com o que ele me disse. - Lhe digo no almoço senhor borrifador. Responde ele sarcasticamente, fechando a porta logo atrás dele. Antes que ele feche a porta jogo o grampeador de papel no intuito de acertá-lo. Só que não foi dessa vez. Fábio Souza

Uma razão para seguir Texto 2 Trabalho 1° dia

Acordei com os primeiros raios de sol refletindo na minha janela. Saio da cama num só pulo, faço uma troca rápida de roupa e pego meu tênis para dar uma caminhada. Dando diversas voltas na praça ao lado da minha casa, vejo algumas pessoas se alongando e outras apenas conversando. Isso acaba me fazendo lembrar da mensagem que recebi ontem do Erick. Preciso voltar para casa, meus pensamentos conclui. Ao entrar fui obrigado a pegar a toalha molhada e joga-lá na lavanderia, o suor do meu corpo incharcava toda a minha camiseta. Ligo o chuveiro e deixo a água cair por uns segundos enquanto ligo meu MP3, estou acostumado a tomar banho ouvindo as músicas da minha playlist favorita. Costumo sempre imaginar que a água que cai do chuveiro são chuvisco de chuva. Meus pensamentos mudam quando surgem uma imagem inadequada da vizinha ao lado. Balanço a cabeça tentando apagar a cena erótica. Desligo o chuveiro e vou em direção a pia, pegando minha escova e o creme dental que por sinal está todo amassado. Desligo o meu MP3 e em alguns minutos estou pronto para trabalhar. Conheço alguém que deve estar puto nesse exato momento, um sorriso sarcástico surge no canto da minha boca. Pego a pasta de trabalho dando uma olhada em volta da casa , mas tudo parece estar como deve. Ao sair para fora contemplo algo ousado. A vizinha fazendo algo inusitado com um cara qualquer. Ignoro os, ao tentarem me explicar, mas dei de ombros ligando o motor da minha Harley, meu trabalho só fica a uns quarenta minutos da minha casa. Fábio Souza

No alge do prazer

-Pode descer e abrir a porta?- Estou bem aqui de frente a sua casa. Não precisa vestir mais nada além do que você já está, você me deixa b...